segunda-feira, 8 de agosto de 2011

SEC: Festival de coreografias mostra influência da música africana na cultura brasileira


O Festival de Coreografias já faz parte do calendário escolar e visa à valorização e organização dos alunos da 5ª a 8ª série, que são envolvidos em todas as disciplinas para a realização do festival.  “É um prazer imenso promover esse tipo de evento na escola, pois sentimos o quão é importante a interação e integração demonstrada nesse tipo de atividade lúdica e coletiva”, afirma a diretora, Mônica Ramos de Oliveira. 
O evento tem origem nas aulas de artes cênicas, ministradas pela professora e coordenadora do festival, Marina Dias. Os estudantes colaboram na confecção das roupas e ajudam a montar as coreografias. Este ano, cada professor apadrinhou uma turma para dividir as responsabilidades com a coordenadora.

A ideia foi juntar música e dança à linguagem do teatro. “Em média, 70% dos alunos se empenham e, mesmo que não participem das apresentações, colaboram na organização e nos ensaios. Com isso, notamos a elevação da sua autoestima, desenvolvendo neles a expressão corporal e revelando vários talentos”, ressalta a diretora.

Programação – O festival será aberto com o pronunciamento da diretora Mônica Oliveira, seguida da fala da professora Marina Dias. Antes das apresentações das coreografias, estudantes mostram Apresentação do Cangaço, que aconteceu no Arraiá do Cangaço, promovido pela escola, no último São João.

A mostra das coreografias do festival seguirá por ordem das séries, iniciando pela 5ª e culminando com a 8ª. Durante a apuração dos pontos, atribuídos pelos jurados convidados, alunos do professor de capoeira e porteiro da Escola, Emerson Carneiro, se apresentam. A entrega das premiações - medalhas de ouro, prata e bronze - será feita pelos professores. Após o evento, haverá um lanche coletivo.

sábado, 6 de agosto de 2011

Educa Tube: Tutorial do Prezi (recurso de animação para slides...

Educa Tube: Tutorial do Prezi (recurso de animação para slides...: "O tutorial acima é indicação da coleg'amiga Janaina Senna Martins , multiplicadora em informática educativa, que trabalha comigo no Núcleo..."

Educa Tube: EduHQ - Educação Através de Histórias em Quadrinho...

Educa Tube: EduHQ - Educação Através de Histórias em Quadrinho...: "Descobri o projeto EduHQ , site que 'disponibiliza tirinhas de todos os componentes curriculares', visitando o blog Educ@TIC - Tecnologia Ed..."

Educando o Amanhã: Vale a pena conferir - INSERÇÃO DE VALORES HUMANOS...

Educando o Amanhã: Vale a pena conferir - INSERÇÃO DE VALORES HUMANOS...: "www.cincominutos.org INSERÇÃO DE VALORES HUMANOS nos currículos escolares Estamos vivendo um momento importante que pode ser ..."

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Educa Tube: Tutorial do Prezi (recurso de animação para slides...: "O tutorial acima é indicação da coleg'amiga Janaina Senna Martins , multiplicadora em informática educativa, que trabalha comigo no Núcleo..."

Caí no mundo e não sei voltar - Eduardo Galeano

Eduardo Galeano-Tribuna da Imprensa- 24.7.2011.
O que acontece comigo é que não consigo andar pelo mundo pegando coisas e trocando-as pelo modelo seguinte só por que alguém adicionou uma nova função ou a diminuiu um pouco…
Não faz muito, com minha mulher, lavávamos as fraldas dos filhos, pendurávamos na corda junto com outras roupinhas, passávamos, dobrávamos e as preparávamos para que voltassem a serem sujadas.
E eles, nossos nenês, apenas cresceram e tiveram seus próprios filhos se encarregaram de atirar tudo fora, incluindo as fraldas. Se entregaram, inescrupulosamente, às descartáveis!
Sim, já sei. À nossa geração sempre foi difícil jogar fora. Nem os defeituosos conseguíamos descartar! E, assim, andamos pelas ruas, guardando o muco no lenço de tecido, de bolso.
Nããão! Eu não digo que isto era melhor. O que digo é que, em algum momento, me distraí, caí do mundo e, agora, não sei por onde se volta.
O mais provável é que o de agora esteja bem, isto não discuto. O que acontece é que não consigo trocar os aparelhos de som uma vez por ano, o celular a cada três meses ou o monitor do computador por todas as novidades.
Guardo os copos descartáveis! Lavo as luvas de látex que eram para usar uma só vez. Os talheres de plástico convivem com os de aço inoxidável na gaveta dos talheres! É que venho de um tempo em que as coisas eram compradas para toda a vida!
É mais! Se compravam para a vida dos que vinham depois! A gente herdava relógios de parede, jogos de copas, vasilhas e até bacias de louça.
E acontece que em nosso, nem tão longo matrimônio, tivemos mais cozinhas do que as que havia em todo o bairro em minha infância, e trocamos de refrigerador três vezes.
Nos estão incomodando! Eu descobri! Fazem de propósito! Tudo se lasca, se gasta, se oxida, se quebra ou se consome em pouco tempo para que possamos trocar. Nada se arruma. O obsoleto é de fábrica.
Aonde estão os sapateiros fazendo meia-solas dos tênis Nike? Alguém viu algum colchoeiro encordoando colchões, casa por casa? Quem arruma as facas elétricas? o afiador ou o eletricista? Haverá teflon para os funileiros ou assentos de aviões para os talabarteiros?
Tudo se joga fora, tudo se descarta e, entretanto, produzimos mais e mais e mais lixo. Outro dia, li que se produziu mais lixo nos últimos 40 anos que em toda a história da humanidade.
Quem tem menos de 30 anos não vai acreditar: quando eu era pequeno, pela minha casa não passava o caminhão que recolhe o lixo! Eu juro! E tenho menos de … anos! Todos os descartáveis eram orgânicos e iam parar no galinheiro, aos patos ou aos coelhos (e não estou falando do século XVII). Não existia o plástico, nem o nylon. A borracha só víamos nas rodas dos autos e, as que não estavam rodando, as queimávamos na Festa de São João. Os poucos descartáveis que não eram comidos pelos animais, serviam de adubo ou se queimava..
Desse tempo venho eu.  E não que tenha sido melhor…. É que não é fácil para uma pobre pessoa, que educaram com “guarde e guarde que alguma vez pode servir para alguma coisa”, mudar para o “compre e jogue fora que já vem um novo modelo”.
Troca-se de carro a cada três anos, no máximo, por que, caso contrário, és um pobretão. Ainda que o carro que tenhas esteja em bom estado… E precisamos viver endividados, eternamente, para pagar o novo!!! Mas… por amor de Deus!
Minha cabeça não resiste tanto. Agora, meus parentes e os filhos de meus amigos não só trocam de celular uma vez por semana, como, além disto, trocam o número, o endereço eletrônico e, até, o endereço real.
E a mim que me prepararam para viver com o mesmo número, a mesma mulher e o mesmo nome (e vá que era um nome para trocar). Me educaram para guardar tudo. Tuuuudo! O que servia e o que não servia. Por que, algum dia, as coisas poderiam voltar a servir.
Acreditávamos em tudo. Sim , já sei, tivemos um grande problema: nunca nos explicaram que coisas poderiam servir e que coisas não. E no afã de guardar (porque éramos de acreditar), guardávamos até o umbigo de nosso primeiro filho, o dente do segundo, os cadernos do jardim de infância e não sei como não guardamos o primeiro cocô.
Como querem que entenda a essa gente que se descarta de seu celular há poucos meses de o comprar? Será que quando as coisas são conseguidas tão facilmente, não se valorizam e se tornam descartáveis com a mesma facilidade com que foram conseguidas?
Em casa tínhamos um móvel com quatro gavetas. A primeira gaveta era para as toalhas de mesa e os panos de prato, a segunda para os talheres e a terceira e a quarta para tudo o que não fosse toalha ou talheres. E guardávamos…
Como guardávamos!! Tuuuudo!!! Guardávamos as tampinhas dos refrescos!! Como, para quê?  Fazíamos limpadores de calçadas, para colocar diante da porta para tirar o barro. Dobradas e enganchadas numa corda, se tornavam cortinas para os bares. Ao fim das aulas, lhes tirávamos a cortiça, as martelávamos e as pregávamos em uma tabuinha para fazer instrumentos para a festa de fim de ano da escola.
Tuuudo guardávamos! Enquanto o mundo espremia o cérebro para inventar acendedores descartáveis ao término de seu tempo, inventávamos a recarga para acendedores descartáveis. E as Gillette até partidas ao meio se transformavam em apontadores por todo o tempo escolar. E nossas gavetas guardavam as chavezinhas das latas de sardinhas ou de corned-beef, na possibilidade de que alguma lata viesse sem sua chave.
E as pilhas! As pilhas dos primeiros rádios Spica passavam do congelador ao telhado da casa. Por que não sabíamos bem se se devia dar calor ou frio para que durassem um pouco mais. Não nos resignávamos que terminasse sua vida útil, não podíamos acreditar que algo vivesse menos que um jasmim. As coisas não eram descartáveis. Eram guardáveis.
Os jornais!!! Serviam para tudo: para servir de forro para as botas de borracha, para por no piso nos dias de chuva e por sobre todas as coisa para enrolar.
Às vezes sabíamos alguma notícia lendo o jornal tirado de um pedaço de carne!!! E guardávamos o papel de alumínio dos chocolates e dos cigarros para fazer guias de enfeites de natal, e as páginas dos almanaques para fazer quadros, e os conta-gotas dos remédios para algum medicamento que não o trouxesse, e os fósforos usados por que podíamos acender uma boca de fogão (Volcán era a marca de um fogão que funcionava com gás de querosene) desde outra que estivesse acesa, e as caixas de sapatos se transformavam nos primeiros álbuns de fotos e os baralhos se reutilizavam, mesmo que faltasse alguma carta, com a inscrição a mão em um valete de espada que dizia “esta é um 4 de copas”.
As gavetas guardavam pedaços esquerdos de prendedores de roupa e o ganchinho de metal. Ao tempo esperavam somente pedaços direitos que esperavam a sua outra metade, para voltar outra vez a ser um prendedor completo.
Eu sei o que nos acontecia: nos custava muito declarar a morte de nossos objetos. Assim como hoje as novas gerações decidem matá-los tão-logo aparentem deixar de ser úteis, aqueles tempos eram de não se declarar nada morto: nem a Walt Disney!!!
E quando nos venderam sorvetes em copinhos, cuja tampa se convertia em base, e nos disseram: Comam o sorvete e depois joguem o copinho fora, nós dizíamos que sim, mas, imagina que a tirávamos fora!!! As colocávamos a viver na estante dos copos e das taças. As latas de ervilhas e de pêssegos se transformavam em vasos e até telefones. As primeiras garrafas de plástico se transformaram em enfeites de duvidosa beleza. As caixas de ovos se converteram em depósitos de aquarelas, as tampas de garrafões em cinzeiros, as primeiras latas de cerveja em porta-lápis e as cortiças esperaram encontrar-se com uma garrafa.
E me mordo para não fazer um paralelo entre os valores que se descartam e os que preservávamos. Ah!!! Não vou fazer!!!
Morro por dizer que hoje não só os eletrodomésticos são descartáveis; também o matrimônio e até a amizade são descartáveis. Mas não cometerei a imprudência de comparar objetos com pessoas.
Me mordo para não falar da identidade que se vai perdendo, da memória coletiva que se vai descartando, do passado efêmero. Não vou fazer.
Não vou misturar os temas, não vou dizer que ao eterno tornaram caduco e ao caduco fizeram eterno.
Não vou dizer que aos velhos se declara a morte apenas começam a falhar em suas funções, que aos cônjuges se trocam por modelos mais novos, que as pessoas a que lhes falta alguma função se discrimina o que se valoriza aos mais bonitos, com brilhos, com brilhantina no cabelo e glamour.
Esta só é uma crônica que fala de fraldas e de celulares. Do contrário, se misturariam as coisas, teria que pensar seriamente em entregar à bruxa, como parte do pagamento de uma senhora com menos quilômetros e alguma função nova. Mas, como sou lento para transitar este mundo da reposição e corro o risco de que a bruxa me ganhe a mão e seja eu o entregue…
Eduardo Galeano é jornalista e escritor uruguaio.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Ouvidoria da Secretaria da Educação-Bahia

Todos Pela Escola: Linguagem matemática e seu ensino


Este artigo traz o foco para algumas dificuldades encontradas na atividade de compreensão do texto, no uso da linguagem materna, linguagem matemática e suas relações entre ler, escrever e interpretar que precisam ser compreendidas para que o seu ensino não se limite ao uso de regras e procedimentos, destacando ainda a importância das linguagens para a construção de conceitos. Porém, diversas são as origens das dificuldades associadas à interpretação do texto em especial no que concernem as linguagens, imagens e a comunicação. Cabe-nos, portanto, compreender os mecanismos de funcionamento desta matemática à qual se deseja ensinar em sala de aula.
Veja o artigo completo aqui>>

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Convite: V Festival de Coreografias-Escola Antônio Bahia-DIREC 12-C. do Coité

História do V Festival de Coreografias-Escola Antônio Bahia

A ideia surgiu em 2005, através da Professora Marina Carneiro de Oliveira Dias, nas aulas de Artes Cênicas que a mesma ministrava, antes de a Grade Curricular ser modificada este ano. Foi uma forma que a professora Marina encontrou para não trabalhar somente a parte teatral, pois ela trabalhava muito com música, e a aceitação era excelente por parte da maioria  dos alunos, apesar de o trabalho ser enorme, porém gratificante.
Com o festival intenta-se valorizar ao alunado e promover uma homenagem em comemoração à passagem do Dia do Estudante e percebemos isso nos mesmos, principalmente por serem alunos de escola pública, onde não se faz muito esse tipo de trabalho voltado à expressão corporal através da dança. E para desenvolver um trabalho desse o educador precisa ter coragem e amor pelo que faz, pois assim colherá bons frutos.
A maior dificuldade para a escola é a falta de formação nessa área. A escola não possui sala adequada para o desenvolvimento dos trabalhos e usamos as salas de aula onde a acústica e o espaço, atrapalham as aulas dos demais professores que não estão ensaiando no momento. 
A direção sempre apoiou o evento e isso deixa a Professora Marina e os outros professores envolvidos bastante satisfeitos, pois há o reconhecimento do valor que esse trabalho apresenta. Os resultados são excelentes, em média 70% dos alunos se empenham e mesmo que não participem das apresentações, colaboram na organização e nos ensaios. Com isso notamos a elevação da autoestima deles, desenvolvendo a expressão corporal e revelando vários talentos, pois os mesmos ajudam na confecção das roupas, dão ideias, montam as coreografias junto aos professores.
Esse ano cada professor apadrinhou uma turma, pois a carga é grande para uma só, mas a ornamentação do espaço onde o evento acontece é feita pela Professora Marina com auxílio do corpo docente e discente.
É um prazer imenso promover esse tipo de evento na Escola, pois sentimos o quão é importante a interação e integração demonstrada nesse tipo de atividade lúdica e coletiva.

Por: Marina Carneiro de Oliveira Dias-Professora
Mônica Ramos de Oliveira-Diretora

Esperamos sua visita!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O PROBLEMA NÃO É A DISCIPLINA


       Todos os dias os Professores estão às voltas em preparar o Plano de Aula ou o Semanário com as aulas a serem dadas naquela semana. As tarefas são planejadas, os materiais são separados. Ele crê que ao fazer desse modo, os alunos aprenderão, e se algo der errado simplesmente aplica a disciplina.
       Então..... algo dá errado e os problemas aparecem. O Professor procura preparar a aula seguinte perguntando-se o que ele pode fazer para conseguir a atenção dos alunos, ou motivá-los a empenharem-se nas aulas. Acreditando que alunos mais atentos e motivados oferecerão menos problemas de disciplina.
       Mas, no dia seguinte o ciclo repete-se e o Professor continua tentando lidar com a falta de disciplina dos alunos.
       O problema é que a maioria dos Professores não gastam nenhum tempo gerenciando as suas salas de aula. Se os procedimentos de gerencimento de sala de aula fossem ensinados, a maioria dos problemas de disciplina na sala desapareceria e mais tempo sobraria para ensinar.
       Você entra na sala de aula munida com os materiais e o Plano de Aula, naquele dia você até criou uma aula mais divertida para prender a atenção dos alunos, porém isso não é o suficiente.
        Se você ainda não criou procedimentos para: prender a atenção dos alunos, distribuir as tarefas, entrar na sala de aula, registro da aula no caderno, trabalho em grupo, procedimentos para faltas e atrasos, entregas de trabalhos e tarefas, apresentação de seminários, procedimentos para quando um aluno finaliza as tarefas antes de todos e um sem número de outras situações que necessitam de novos procedimentos, então lhe digo que quem controla a sala de aula não é você e sim os seus alunos. Eles é que de fato estão gerenciando a sua sala de aula do jeito que eles querem.
         Um Professor eficiente é um mestre no gerenciamento da sala de aula, pois ele sabe que o sucesso do aluno apenas ocorrerá quando o ambiente da sala de aula estiver organizado e estruturado para que o aprendizado possa ocorrer. E isso só acontece quando o aluno está realmente engajado na execução das tarefas.
         Gerenciamento da Sala de Aula e Disciplina não são a mesma coisa. O Professor não disciplina a sala de aula, ele gerencia a sala de aula. Nenhum aprendizado ocorre quando você fica o tempo todo disciplinando. Tudo que a disciplina faz é minimizar um comportamento incorreto, porém não garante aprendizado. O aprendizado só ocorre quando os alunos estão concentrados na realização das tarefas.
 - DISCIPLINA: tem a ver em como os alunos se COMPORTAM
 - PROCEDIMENTOS: tem a ver em COMO as coisas devem ser FEITAS
 - DISCIPLINA: tem a ver com punição e recompensas
 - PROCEDIMENTOS: não existe punição e nem recompensas
         A grande maioria dos problemas que os Professores chamam de `problemas de comportamento`, nada tem a ver com indisciplina. O problema número um na educação não é a falta de disciplina, é a falta de procedimentos e rotinas que acabam deixando os alunos `no escuro`sem saber como proceder na sala de aula.
         Para que os alunos saibam o que se passa na cabeça do Professor é necessário que o mesmo se manifeste criando os procedimentos e rotinas para o bom funcionamento da aula.
PORQUE OS PROCEDIMENTOS SÃO IMPORTANTES ?
           Os alunos aceitam prontamente a idéia de ter um conjunto bem definido de procedimentos, porque isso simplifica o seu dia a dia. Procedimentos eficientes possibilitam que várias tarefas sejam realizadas dentro do tempo previsto, com o mínimo de confusão e perda de tempo.
        Quando os procedimentos não são estabelecidos, muito tempo da aula é gasto na organização e realização das atividades. Como resultado surgem os comportamentos indesejáveis e então gasta-se mais tempo tentando colocar ordem no ambiente.
        Os procedimentos são o alicerce que dão sustentação ao aprendizado dos alunos. O rendimento final dos alunos está intrinsecamente ligado a como o Professor estabelece o controle da sala de aula por meio dos procedimentos criados logo na primeira semana de aula.
                    

Roseli Brito-Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach

Frase reflexiva!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Amálgama Blog: A Noruega e a tolerância multiculturalista


Behring Breivik, o atirador norueguês, faz parte de uma organização que demonstra uma forte aversão ao multiculturalismo e sua política de tolerância global. O que há de errado no conceito de tolerância? Por que as políticas multiculturais tendem a igualar o conceito de aceitação e respeito ao conceito de tolerância? Tolerar é ter que suportar tacitamente. Eis aí uma atitude artificial que vem cobrando de todos os seres humanos um comportamento que nem todos podem assumir.
Quem vem acompanhando o atual quadro político da região mais fria da Europa, não vê os ataques ocorridos na Noruega com espanto e surpresa. O que tornou possível a ação de Breivik, um cidadão declaradamente anti-islâmico e que culpa a esquerda pela invasão árabe em seu país, é resultado direto da atual lógica da sociedade multicultural. Na própria Noruega, para se ter uma ideia, uma onda de estupros étnicos (Muslim rapes) vem chamando a atenção desde 2005. É possível constatar um aumento notável do número de ocorrências desse crime justificado etnicamente. Em terreno ocidental, norueguesas são punidas por não usarem véus. “Mulheres vestindo pouca roupa convidam homens a estuprá-las”, afirma o sheik libanês Faiz Mohammed.
Pois bem, os atentados na Noruega evidenciam um fenômeno que está presente, inclusive, entre nós brasileiros. O estresse das demandas nascidas da sociedade multicultural começa a dar seus primeiros sinais. É possível constatar que não são poucas as pessoas que têm saído em defesa do direito à “intolerância”. As políticas de tolerância têm se complicado em várias partes do mundo, suscitando uma série de reações de cunho nacionalista. Há no Brasil, assim como na Noruega, movimentos que desejam o distanciamento dos grupos estrangeiros considerados “invasores”. O fenômeno da xenofobia acaba de ganhar nova roupagem.
Nas últimas décadas, as antigas “pequenas esquerdas” explodiram com toda a força. Testemunhamos um tempo de fortes mudanças e de críticos movimentos tectônicos nas inflexíveis placas sociais. É possível afirmar que as antigas lutas das minorias não obedecem mais às discretas refregas localizadas. As minorias, doravante, são a maioria e não foi por boa vontade e aceitação do “outro como outro” que esses grupos, vítimas históricas de discriminação, desprezo elitista e preterição étnica, ganharam espaço. Impuseram-se politicamente, sindicalizando-se, protestando e usando, inclusive, de violência. As megalópoles atuais são enormes sítios do multiculturalismo. A convivência forçada de culturas antes incompatíveis conseguiu até agora não mais do que a instauração da necessidade de uma tolerância multicultural. O conceito de tolerância estava fadado a se fixar. Interessante notar que o fenômeno da tolerância evidencia um grandioso oximoro moral. De fato, testemunhamos um irônico paradoxo da democracia: os intolerantes não são tolerados, logo, a intolerância prevalece.
Alguns pensadores não enxergam o multiculturalismo com bons olhos. O cidadão, obnubilado pela tolerância repressiva do multiculturalismo, corre o risco de se tornar cego à possibilidade de que o outro pode simular o desejo de bondade, equidade, respeito e justiça, visando interesses próprios. O outro pode se esconder atrás de uma máscara e dissimular situações. O que num momento expressa harmonia e aceitação, pode resguardar um ressentimento discriminatório sem precedentes. Uma classe discriminada e diminuída, passando porventura à dominância, pode ser tão ou mais indiferente e intolerante. Afinal, não é privilégio de nenhum grupo social o ato discriminatório. Logo, segundo esse ideário, é artificial um discurso que a tudo e a todos compreende e aceita. O filósofo esloveno Slavoj Žižek publicou um livro chamado Em defesa da intolerância, onde afirma que “a natureza onicompreensiva da Universalidade Concreta pós-política, que a todos dá inclusão simbólica — essa visão e prática multiculturalista de ‘unidade na diferença’ (‘todos iguais, todos diferentes’) –, consente, como único modo de marcar a própria diferença, o gesto proto-sublimatório que eleva Outro contingente (por sua raça, seu sexo, sua religião…) à ‘Alteridade Absoluta’ da Coisa impossível, da ameaça posterior a nossa identidade: uma Coisa que deve ser aniquilada se quisermos sobreviver.”
O discurso das diferenças, o “catecismo contemporâneo da boa vontade”, vem configurando um conceito de tolerância que não é natural entre os seres humanos. Segundo Alain Badiou, “consciente ou inconscientemente, é em nome dessa configuração que nos é explicado hoje que a ética é ‘reconhecimento do outro’ (contra o racismo, que negaria este outro), ou ‘ética das diferenças’ (contra o nacionalismo substancialista, que queria a exclusão dos imigrantes, ou sexismo, que negaria o ser-feminino), o ‘multiculturalismo’ (contra a imposição de um modelo unificado de comportamento e de intelectualidade). Ou, simplesmente, a boa e velha ‘tolerância’, que consiste em não sentir-se ofendido com o fato de que outros pensam e atuam diferentemente de você.”
Aqueles que se espantaram em outubro do ano passado com as reações xenofóbicas de Mayara Petruso, foram testemunhas da ponta de um iceberg cujo corpo inteiro promete uma guerra global contra a obrigação de tolerar a diferença.

Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco.
Raphael Douglas

47ª Dica do Professor Web - Dia do Escritor

47ª Dica do Professor Web - Dia do Escritor




Olá, companheiros!
No dia 25 de julho é comemorado o Dia do Escritor.
E é sobre esse dia que vamos falar agora.
O dia 25 de julho é um dia dedicado a homenagear o escritor brasileiro, aquele que elabora artigos científicos, pautados em verdades comprovadas, ou textos literários, divididos em vários gêneros.
O surgimento da data se deu a partir da década de 60, através de João Peregrino Júnior e Jorge Amado, quando realizaram o I Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira de Escritores, a que os dois eram presidente e vice-presidente, respectivamente.
Porém, de alguns anos para cá, as dificuldades dos escritores têm sido muito grandes, principalmente no que diz respeito à publicação de suas obras. Despreocupados com a qualidade dos textos, mas com a quantidade de vendas dos produtos, muitos editores lançam volumes que garantem retorno econômico à empresa.
Além disso, os meios de comunicação virtual publicam, na íntegra, gratuitamente, obras de vários autores, sem considerar os respectivos direitos autorais, causando prejuízos aos mesmos.
Em razão do mundo virtual, jovens e crianças têm perdido o contato com os livros, passando grande tempo na frente do computador ou da televisão. Com isso, o acesso ao mundo letrado tem diminuído consideravelmente e, com ele, as vendas dos artigos literários.
Ler é importante para o desenvolvimento do raciocínio, para desenvolver o aspecto crítico do leitor, criando novas opiniões e estimulando sua criatividade. Quando lemos, nos reportamos para outros lugares, como se estivéssemos viajando no tempo e no espaço.
As riquezas literárias são muitas, podendo estar divididas em textos científicos, que comprovam as teorias, e textos literários do tipo romance, comédia, suspense, poemas, poesias, biografias, músicas, novelas, obras de arte, literatura de cordel, histórias infantis, histórias em quadrinhos, dentre vários outros.
Pesquisa realizada em 2001, pela Câmara Brasileira da Indústria do Livro, comprovou que cerca de 61% dos adultos alfabetizados do país mantêm pouco contato com livros, enquanto que a camada mais baixa da população, cerca de seis milhões e meio de pessoas, alegam não ter condições de adquirir livros.
Hoje em dia, o Brasil conta com mais de trinta projetos de incentivo à leitura, bem como de divulgação das bibliotecas públicas do país e seus acervos bibliográficos, sendo o PNLL (Plano Nacional do Livro e Leitura) o mais importante deles. O programa oferece apoio a novos escritores, defende os direitos autorais dos escritores, abona apoio às publicações para novos autores, investem em traduções, mantém premiações e bolsas de incentivo para novos escritores.

Por Jussara de Barros-Graduada em Pedagogia-Equipe Brasil Escola
Gostaram da dica? Aproveitem para compartilhar com seus colegas e professores! Um abraço e até a aproxima dica.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

UAB abre inscrições para Programa de Formação de Professores

UAB abre inscrições para Programa de Formação de Professores

21/07/2011
Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Programa de Licenciaturas para Formação de Professores de Ensino Fundamental e Médio, oferecido na modalidade à distância e realizado em conformidade com o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB),  através da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
Os cursos visam propiciar a qualificação dos professores da rede pública do ensino fundamental e médio, tendo como objetivo a apropriação de conhecimentos, competências e habilidades necessárias ao exercício da ação docente, bem como o desenvolvimento de atitudes de reflexão e análise pedagógica. 
Podem participar, concluintes do ensino médio, prioritariamente professores da rede pública de ensino (municipal, estadual e federal), professores sem vínculo com as redes públicas, que atuem através de regime temporário (REDA) e candidatos da demanda social. Mais de três mil vagas serão distribuídas entre os 26 municípios do Estado.
Para participar do processo seletivo, os candidatos devem realizar sua inscrição AQUI até o dia 29 de julho.  Maiores informações pelo telefone 71 32881137.
Acesse aqui o EDITAL

SOA-BRASIL Sociedade dos Amigos da TV Brasil: Chimamanda Adichie: O Perigo da História Única

SOA-BRASIL Sociedade dos Amigos da TV Brasil: Chimamanda Adichie: O Perigo da História Única: "Aguarde um instante para entrar o video."

DIREC 12: Convite Mesa Redonda: Bullying

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Campanha e-Lixo UFBA

Negros tem 3 vezes menos condições de completar 18 anos que Brancos

Editorial do "Observatório da Favela"

Morrem proporcionalmente 111% mais negros que brancos
E, nos últimos anos, o risco relativo de um jovem negro morrer assassinado, em comparação com um branco, continua aumentando. Da mesma forma, a proporção de homicídios cometidos com arma de fogo também vem se incrementando. Por último, o risco de homicídios para os adolescentes, em comparação com os adultos, vem crescendo, o que constitui um sinal de alerta e confirma a necessidade de políticas públicas específicas para essa parcela da população.
Em 2002, o índice nacional de vitimização negra foi de 45,6. Isto é, nesse ano, no país, morreram proporcionalmente 45,6% mais negros do que brancos. Apenas três anos mais tarde, em 2005, esse índice pula para 80,7 (morrem proporcionalmente 80,7% mais negros que brancos). Já em 2008, um novo patamar: morrem proporcionalmente 111,2% mais negros que brancos.

Leia mais:
Opera Mundi: Gilberto Freyre disse, sim, que o Brasil era uma democracia racial

O Rio de Janeiro, infelizmente, tem figurado ao longo das décadas, nos noticiários nacionais e internacionais quando se trata de homicídios. Muitas foram as notícias e a comoção pública acerca das Chacinas da Baixada, de Vigário Geral, de Acari e da Candelária, que esta semana, completa 18 anos. O perfil é em sua grande maioria o mesmo: jovens, negros ou pardos e moradores de periferias, bairros pobres ou favelas.
Muitos destes crimes foram cometidos com o aval do Estado. No início de seu mandato, em 1995, Marcelo Alencar criou, por decreto, uma premiação em dinheiro para policiais por atos "de bravura".
A medida, que ficou conhecida como "gratificação faroeste", estimulou mortes em supostos confrontos, como apontou o estudo Letalidade da Ação Policial no Rio, do Instituto de Estudos da Religião (Iser). Muitas foram as críticas e o decreto foi revogado, mas as mortes continuaram num patamar inaceitável.
Em 2009 foram 1.048 registros de deste crime, ante 855 em 2010. Só no primeiro trimestre de 2011, já foram registrados 168 homicídios por parte de agentes do Estado. Uma
média de 56 mortos por mês.
Em São Paulo, guardadas as devidas proporções, a média mensal é de 20 mortos a menos: 36, ainda alta. Aliada a esta situação, já critica, soma-se o baixíssimo índice de elucidação de crimes: 8%. Vale ressaltar ainda que dentro deste índice estão os crimes elucidados “na hora”, com prisões flagrantes, e que não exigiram os esforços tradicionais de uma investigação que comece do zero.
A morte de Juan por pouco não fica de fora destes poucos crimes elucidados no Estado. A repercussão do caso e pressão midiática exigiram que o caso fosse apurado com mais agilidade. A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro estabeleceu então, através das polícias civil e militar, além desta celeridade na resposta, diretrizes de apuração de autos de resistência e o Plano de Acompanhamento de Autos de Resistência. 
Leia também:
Eslovênia elege seu primeiro prefeito negro
Somam-se a isso todos os tratados de que o país já é signatário e diretrizes que o governo, em todas as suas esferas, já instituiu. Faz-se necessário então, o controle externo da atividade policial e o controle o uso da força na atividade policial.
A violência não começa com o disparo de um tiro, mas muito antes, num histórico de exclusão, de racismo, de violência nas escolas, “que ninguém quer falar, ninguém quer debater”. Começa dentro de uma sociedade que vive com medo e banaliza a vida.

“Alguém ainda quer lembrar disso?”: ecos do Massacre da Candelária

Tempos Modernos...

  
Quino, o cartunista argentino autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartum o seu sentimento

 
 


 

 
 
A genialidade do artista faz uma das melhores críticas sobre a criação de filhos (e educação) nos tempos atuais.
 
 "Você não é um ser humano que está passando por uma experiência espiritual. Você é um ser espiritual que está vivenciando uma experiência humana."   Wayne W. Dyer

terça-feira, 19 de julho de 2011

20 de julho: Dia do Amigo

A amizade é uma das maiores dádivas que o ser humano pode receber. Ela está para além dos alvos comuns, dos interesses compartilhados ou das mesmas histórias. É a alegria de dar e receber, de amar e sofrer, de confiar e entregar sem reservas. É estar com o outro mesmo quando não podemos nem aumentar a alegria, nem diminuir a tristeza. Feliz dia do amigo ♥



Escolas estaduais realizam saraus literários e festivais de música

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Os projetos Tempos de Arte Literária (TAL) e Festival Anual da Canção Estudantil (Face), neste segundo semestre, motivam ainda mais a ida à escola entre os mais de 1 milhão de estudantes da rede pública estadual de educação.  O TAL e Face cumprem um dos dez compromissos do programa Todos pela Escola, ao inovar e diversificar os currículos escolares, promovendo o acesso dos estudantes às artes e à cultura.
Para a coordenadora de Projetos Especiais da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, Nide Nobre, o grande momento do TAL e do Face tem início com o ano letivo, quando educadores passam a estimular e orientar a leitura e a busca por conhecimentos linguísticos, históricos, artísticos e culturais, que embasam a produção. “Respeitamos a diversidade temática. A característica fundamental dos projetos é não ter fragmentos. Várias gerações participam e expõem suas ideias, retratam suas realidades e sonhos”.
Os saraus literários e festivais de música acontecem em, pelo menos, 1.187 unidades escolares até o final de julho. As obras apresentadas contemplam os mais variados gêneros da música e literatura. A arte brasileira é a maior fonte de inspiração dos estudantes. 
 
Calendário - O mês de julho é dedicado aos festivais de música e saraus literários nas escolas. As obras classificadas nesta fase serão apresentadas, em agosto e setembro, durante festivais regionais organizados pelas Diretorias Regionais de Educação (Direc). 
 
As melhores obras literárias estudantis produzidas em todas as regiões do Estado vão ser lançadas no Sarau Estadual do Tal, previsto para 20 de outubro, na Praça Tereza Batista – Pelourinho, em Salvador.
Já as canções que se destacarem nos espetáculos regionais do Festival da Canção Estudantil, compõem repertório de um show, programado para 18 de novembro, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, também na capital baiana.
 
Artes estudantis na Bahia – Desde 2008, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia busca sedimentar as diversas linguagens artísticas no currículo escolar.

Além do TAL e do Face, o Projeto Artes Visuais Estudantis (AVE), que também integra a nova política para a juventude baiana ganha destaque nesse cenário.
O Face, o TAL e o AVE, envolvem, anualmente, mais de 1 milhão de estudantes da 5ª série do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio e equivalentes (EJA – Educação de Jovens e Adultos, Ensino Normal e Tecnológico), assim como professores de Língua Portuguesa, Arte e disciplinas afins, coordenadores pedagógicos, técnicos e diretores das escolas e das Direc.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Escolas estaduais têm Regimento Unificado


As escolas da rede estadual de ensino contam com um Regimento Unificado da Rede Pública Estadual de Ensino. O documento normativo regula o funcionamento da escola no nível das competências de cada um dos seus órgãos constitutivos, institui o ordenamento das atividades pedagógicas e didáticas e estabelece, também, como deve ser o convívio social entre os atores que formam a comunidade escolar. A portaria que institui o regimento foi publicada no Diário Oficial do Estado dos dias 15 e 17 de julho.
O documento foi construído pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia a partir das discussões com especialistas e gestores de unidades escolares e das Diretorias Regionais de Educação (Direc), com a participação do Conselho Estadual de Educação (CEE). Inicialmente, foi feito um levantamento minucioso das expectativas das escolas para serem contempladas no documento. O regimento trata questões como a disciplina escolar, institui regras para organização didática, para o planejamento da escola e traz diretrizes para uma melhor articulação pedagógica entre os professores.
A vice-presidente do CEE, Alda Muniz Pepe, ressalta que, além de definir os papéis, o regimento aborda como devem ser as relações dentro da escola. “O regimento é muito cuidadoso em tudo o que propõe. Ele se ajusta ao que se consolidou hoje como o papel da educação e o comportamento da escola com o atendimento ao direito básico à aprendizagem. O documento não é uma peça de aplicação de pena, mas é, de fato, um elemento pedagógico”, pontua Alda Pepe.
Ordenamento da rede - A proposta do regimento é agregar mais fatores organizativos à escola, no intuito de contribuir para um melhor ordenamento e sistematização da rede escolar. O assessor de Currículos da Secretaria da Educação, Nildon Pitombo, destaca que o regimento ordenado e unificado contribui para a consolidação do sistema público estadual de educação, naquilo que é mais importante: um documento de natureza pedagógica que normatiza o funcionamento da instituição escolar.
“O regimento vem garantir um trabalho escolar voltado para a reflexão sobre a permanência do estudante no percurso escolar. Com isso, a gente traz à tona a questão do direito de aprender, das diferenças individuais e da sensibilidade pedagógica para o tratamento de um percurso escolar digno”, observa Nildon Pitombo.
Vantagens do Regimento – Com a instituição de um regimento unificado, as escolas da rede estadual passam a ter regras comuns de convivência, aderência institucional ao Estatuto da Criança e do Adolescente e ao Programa Nacional de Direitos Humanos, bem como às recomendações do Ministério Público sobre comportamento escolar visando ao convívio saudável. Outra vantagem, é que, a partir de agora, a rede também alcança uma unidade de ação para atos administrativos, pedagógicos, disciplinares e escrituração escolar.
O regimento escolar da Bahia explicita os direitos e deveres de estudantes, professores e demais funcionários das unidades escolares; determina os critérios a serem seguidos durante apuração de rendimento estudantil, estabelecendo, inclusive, nota de corte e procedimentos cabíveis no caso daqueles que não lograram aprovação. Para facilitar o entendimento acerca do Regimento Unificado da Rede Pública Estadual de Ensino, a Secretaria da Educação também está organizando um manual de consulta a fim de garantir a sua utilização correta e permanente. O manual será entregue impresso às escolas.

Sonho Brasileiro


O sonho brasileiro é um estudo sobre o Brasil e o futuro a partir da perspectiva do jovem de 18 a 24 anos. Estudo desenvolvido pela empresa de pesquisa Box1824 e patrocinado pelo Itaú.

domingo, 17 de julho de 2011

AVE-Artes Visuais Estudantis

Artes Visuais Estudantis - Ave

Projeto Artes Visuais Estudantis - Ave. Foto: Claudionor Junior
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia realiza, desde 2008, o projeto Artes Visuais Estudantis (Ave), experiência pioneira de caráter educativo, artístico e cultural, como parte integrante das políticas culturais para a juventude estudantil, para a promoção das diversas linguagens artísticas no currículo escolar.

O Ave foi concebido para envolver os estudantes da 5ª série do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio e equivalentes (EJA – Educação de Jovens e Adultos, Ensino Normal e Tecnológico), assim como professores de Língua Portuguesa, Arte e disciplinas afins, os coordenadores pedagógicos, os técnicos e diretores das escolas e das Diretorias Regionais de Educação (Direc), em um clima de integração e de participação.
Essa experiência tem revelado as múltiplas faces e os traços da diversidade sociocultural e artística da nossa terra expressam os olhares, a imaginação, a alma e as expressões dos estudantes da Bahia. As obras dos estudantes são o retrato dos sentimentos e das visões da criação, da liberdade de caminhos e horizontes. As artes visuais estudantis revelam os seus autorretratos e suas histórias vividas com toda expressão do colorido da vida. 
Objetivos
Projeto Artes Visuais Estudantis - Ave. Foto: Claudionor Junior
•    Interagir com a juventude por intermédio das linguagens artísticas.
•    Explorar o potencial educativo, estimulando a criação de obras de artes visuais no ambiente escolar, assim como a valorização das expressões culturais regionais.
•    Promover um ambiente educacional, no qual a cultura, a arte e a educação se expressem em sintonia.
•    Estimular o processo de embelezamento e estetização da escola e da vida.
•    Promover exposições das obras de arte estudantis nos contextos escolares.
•    Estimular a produção artística, buscando compreender a obra de arte como objeto de ampliação do conhecimento, assim como instrumento de mudanças.


Unidade Responsável
Sudeb / Diretoria de Projetos Especiais/Coordenação de Projetos Intersetoriais –Telefones: (71) 3115-9004/9189

TAL-Tempos de Arte Literária

Tempos de Arte Literária - Tal

Projeto Tempos de Arte Literária (Tal). Foto: Claudionor Junior
O projeto Tempos de Arte Literária (Tal) é uma experiência pioneira, de caráter educativo, artístico-literário e cultural, que vem sendo desenvolvido pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia, desde março de 2009.

O Tal foi concebido para envolver os estudantes da 5ª série do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio e equivalentes (EJA – Educação de Jovens e Adultos, Ensino Normal e Tecnológico), assim como os profissionais da educação – os professores (língua portuguesa, artes e disciplinas afins), os coordenadores pedagógicos, os técnicos e diretores das escolas e das Diretorias Regionais de Educação (Direc), em um clima de integração e de participação.
Em 2010, o Tal foi desenvolvido em,  aproximadamente, 1.097 escolas de 398 municípios do Estado da Bahia, onde foram produzidas as obras de arte literária estudantis apresentadas nos Saraus Escolares, nos 33 Saraus Regionais e no Sarau Estadual, realizado no MAM, em Salvador.
Projeto Tempos de Arte Literária (Tal). Foto: Claudionor Junior
O projeto, além de estimular o hábito da leitura, incentiva a produção literária nos ambientes escolares com os objetivos de:

  • Estimular a produção literária no ambiente escolar e a valorização das manifestações culturais regionais.
  • Contribuir para a formação da intelectualidade abrir caminhos literários para a participação social.
  • Compreender a arte literária como objeto de ampliação do conhecimento e do saber.
  • Promover um ambiente educacional prazeroso, no qual a cultura, a arte literária e a educação se expressem em sintonia.
  • Estimular o gosto pela leitura e literatura, a arte de ler, de interpretar e de escrever, respeitando os distintos gêneros e os estilos.
  • Construir pontos de encontro e rodas literárias nos ambientes escolares.
  • Promover, através da linguagem literária, valores essenciais para a motivação do viver e para o rompimento com o modelo rígido de ensino e de aprendizagem ainda presentes na educação.

Unidade Responsável
Sudeb / Diretoria de Projetos Especiais/Coordenação de Projetos Intersetoriais –Telefones: (71) 3115-9004/9189

FACE-Festival Anual da Canção Estudantil

Festival Anual da Canção Estudantil - Face

A música popular é, reconhecidamente, o mais brilhante patrimônio cultural do povo brasileiro. Por meio da música, 
expressamos a diversidade de nossas origens, as nossas ideias e os nossos ideais. Portanto, o Brasil é tratado pelos especialistas como o celeiro musical planetário e, dificilmente, se pode encontrar uma nação com tanta riqueza de ritmos. A música é, definitivamente, uma das formas de exprimirmos a grandeza da nossa alma brasileira e baiana.


Nos anos 60, 70 e 80, festivais de música mobilizaram, especialmente, a classe estudantil brasileira e se tornaram um marco no despertar da consciência política e social do país. Os grandes talentos da música do Brasil e da Bahia que foram revelados nestes festivais e que até hoje são referência e servem de inspiração para a nossa juventude, contribuíram não só com arte, mas tiveram participação significativa no processo de conscientização nacional sobre a ausência do Estado de Direito.
   
Com o Festival Anual da Canção Estudantil (Face), a Secretaria da Educação do Estado da Bahia, além de reviver os antigos festivais que movimentaram o Brasil décadas atrás, revela o caráter educativo da música e a relevância dos contextos escolares no desenvolvimento artístico dos jovens estudantes das escolas públicas estaduais da Bahia.

O Face, que tem como princípio valorizar as raízes da cultura brasileira, é um dos meios que a Secretaria da Educação da Bahia, entendendo a “cultura como a grande matriz do conhecimento”, encontrou para assegurar o direito à arte e à aprendizagem dos saberes artísticos.

A Secretaria da Educação da Bahia compreende que educar através das linguagens artísticas é a melhor forma de comunicação com a juventude. Desconstruindo o modelo rígido de ensino e de aprendizagem, pretende-se fomentar a criação e a autonomia na produção de saberes e instituir um ambiente cultural ativo nas escolas, envolvendo os estudantes num clima de participação e de alegria, no qual a música é o elo entre os estudantes, as escolas e a sociedade baiana.

Objetivos

 - Desenvolver a produção musical e outras linguagens artísticas nos contextos escolares, contribuindo para a autoria estudantil e para romper com a rigidez do modelo de ensino e de aprendizagem ainda presentes na educação.
 - Explorar o potencial educativo da música, estimulando o desenvolvimento da musicalidade brasileira no ambiente escolar e valorizando as expressões culturais regionais. 
 - Fomentar o desenvolvimento da arte na escola, a produção de saberes artísticos, criando espaço e estímulo para a expressão de talentos entre a juventude estudantil. 
 - Criar elos entre a Secretaria da Educação do Estado da Bahia, as Diretorias Regionais de Educação e as unidades escolares, através de uma relação pautada na produção artística e na mobilização da comunidade escolar. 
  - Promover um ambiente educacional prazeroso, no qual a cultura, a arte e a educação se expressem, contribuindo para transformar a escola em um ambiente vivo e significante para os jovens. 
 - Interagir com a juventude através das linguagens artísticas e chegar mais perto de seu universo, promovendo valores essenciais para a motivação do viver. 
 - Desenvolver, a partir da música, outras linguagens, possibilitando a elaboração de ideias e emoções de maneira sensível, imaginativa e estética.


JERP-Jogos estudantis da Rede Pública

Jogos Estudantis da Rede Pública - Jerp

Os Jogos Estudantis da Rede Pública (Jerp), organizados pela Secretaria da Educação da Bahia, por meio de cada uma das 33 Diretorias Regionais de Educação do Estado, envolvem, anualmente, estudantes e professores de escolas das redes públicas estaduais e municipais de quase todos os municípios baianos.

Compreende-se que os Jogos refletem o trabalho pedagógico desenvolvido na escola – o seu contexto, as condições objetivas de sua materialização e os sujeitos envolvidos no processo – ao tempo em que sua realização, compreendida a partir da lógica histórico-dialética, interfere na própria reflexão e reorganização do trabalho pedagógico. Também, os Jogos constituem-se em meio para o processo formativo dos nossos educandos e não fim em si mesmo, ou ação descontextualizada do projeto político pedagógico da escola.
Jogos Estudantis da Rede Pública. Foto: Claudionor Junior

Na perspectiva de consolidar a identidade dos Jogos Estudantis da Rede Pública da Bahia ao Sistema Educacional, em consonância com as orientações pedagógicas da Secretaria da Educação, a sua proposta estabelece nexos com os princípios do movimento Todos pela Escola ao valorizar a corporalidade, o lúdico, os esportes, enfim, a cultura corporal na formação humana, como constituinte de uma Educação com qualidade.

A proposta dos Jogos fundamenta-se em pressupostos considerados de relevância para a concepção do trato da cultura corporal e do esporte escolar na educação básica, a saber: PARTICIPAÇÃO, DIVERSIDADE, ÉTICA, COOPERAÇÃO, REGIONALISMO e EMANCIPAÇÃO. 
Portanto, passível de constantes avaliações, ajustes e adaptações, por preservar a característica do inacabado, o esforço de manter a coerência entre a realização dos Jerp 2011 e seus pressupostos e objetivos, nesse recorte histórico específico, possui o intuito de uma efetiva ação educacional.
Arquivos Relacionados
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Cronograma JERP 2011
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