terça-feira, 26 de julho de 2011

Amálgama Blog: A Noruega e a tolerância multiculturalista


Behring Breivik, o atirador norueguês, faz parte de uma organização que demonstra uma forte aversão ao multiculturalismo e sua política de tolerância global. O que há de errado no conceito de tolerância? Por que as políticas multiculturais tendem a igualar o conceito de aceitação e respeito ao conceito de tolerância? Tolerar é ter que suportar tacitamente. Eis aí uma atitude artificial que vem cobrando de todos os seres humanos um comportamento que nem todos podem assumir.
Quem vem acompanhando o atual quadro político da região mais fria da Europa, não vê os ataques ocorridos na Noruega com espanto e surpresa. O que tornou possível a ação de Breivik, um cidadão declaradamente anti-islâmico e que culpa a esquerda pela invasão árabe em seu país, é resultado direto da atual lógica da sociedade multicultural. Na própria Noruega, para se ter uma ideia, uma onda de estupros étnicos (Muslim rapes) vem chamando a atenção desde 2005. É possível constatar um aumento notável do número de ocorrências desse crime justificado etnicamente. Em terreno ocidental, norueguesas são punidas por não usarem véus. “Mulheres vestindo pouca roupa convidam homens a estuprá-las”, afirma o sheik libanês Faiz Mohammed.
Pois bem, os atentados na Noruega evidenciam um fenômeno que está presente, inclusive, entre nós brasileiros. O estresse das demandas nascidas da sociedade multicultural começa a dar seus primeiros sinais. É possível constatar que não são poucas as pessoas que têm saído em defesa do direito à “intolerância”. As políticas de tolerância têm se complicado em várias partes do mundo, suscitando uma série de reações de cunho nacionalista. Há no Brasil, assim como na Noruega, movimentos que desejam o distanciamento dos grupos estrangeiros considerados “invasores”. O fenômeno da xenofobia acaba de ganhar nova roupagem.
Nas últimas décadas, as antigas “pequenas esquerdas” explodiram com toda a força. Testemunhamos um tempo de fortes mudanças e de críticos movimentos tectônicos nas inflexíveis placas sociais. É possível afirmar que as antigas lutas das minorias não obedecem mais às discretas refregas localizadas. As minorias, doravante, são a maioria e não foi por boa vontade e aceitação do “outro como outro” que esses grupos, vítimas históricas de discriminação, desprezo elitista e preterição étnica, ganharam espaço. Impuseram-se politicamente, sindicalizando-se, protestando e usando, inclusive, de violência. As megalópoles atuais são enormes sítios do multiculturalismo. A convivência forçada de culturas antes incompatíveis conseguiu até agora não mais do que a instauração da necessidade de uma tolerância multicultural. O conceito de tolerância estava fadado a se fixar. Interessante notar que o fenômeno da tolerância evidencia um grandioso oximoro moral. De fato, testemunhamos um irônico paradoxo da democracia: os intolerantes não são tolerados, logo, a intolerância prevalece.
Alguns pensadores não enxergam o multiculturalismo com bons olhos. O cidadão, obnubilado pela tolerância repressiva do multiculturalismo, corre o risco de se tornar cego à possibilidade de que o outro pode simular o desejo de bondade, equidade, respeito e justiça, visando interesses próprios. O outro pode se esconder atrás de uma máscara e dissimular situações. O que num momento expressa harmonia e aceitação, pode resguardar um ressentimento discriminatório sem precedentes. Uma classe discriminada e diminuída, passando porventura à dominância, pode ser tão ou mais indiferente e intolerante. Afinal, não é privilégio de nenhum grupo social o ato discriminatório. Logo, segundo esse ideário, é artificial um discurso que a tudo e a todos compreende e aceita. O filósofo esloveno Slavoj Žižek publicou um livro chamado Em defesa da intolerância, onde afirma que “a natureza onicompreensiva da Universalidade Concreta pós-política, que a todos dá inclusão simbólica — essa visão e prática multiculturalista de ‘unidade na diferença’ (‘todos iguais, todos diferentes’) –, consente, como único modo de marcar a própria diferença, o gesto proto-sublimatório que eleva Outro contingente (por sua raça, seu sexo, sua religião…) à ‘Alteridade Absoluta’ da Coisa impossível, da ameaça posterior a nossa identidade: uma Coisa que deve ser aniquilada se quisermos sobreviver.”
O discurso das diferenças, o “catecismo contemporâneo da boa vontade”, vem configurando um conceito de tolerância que não é natural entre os seres humanos. Segundo Alain Badiou, “consciente ou inconscientemente, é em nome dessa configuração que nos é explicado hoje que a ética é ‘reconhecimento do outro’ (contra o racismo, que negaria este outro), ou ‘ética das diferenças’ (contra o nacionalismo substancialista, que queria a exclusão dos imigrantes, ou sexismo, que negaria o ser-feminino), o ‘multiculturalismo’ (contra a imposição de um modelo unificado de comportamento e de intelectualidade). Ou, simplesmente, a boa e velha ‘tolerância’, que consiste em não sentir-se ofendido com o fato de que outros pensam e atuam diferentemente de você.”
Aqueles que se espantaram em outubro do ano passado com as reações xenofóbicas de Mayara Petruso, foram testemunhas da ponta de um iceberg cujo corpo inteiro promete uma guerra global contra a obrigação de tolerar a diferença.

Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco.
Raphael Douglas

47ª Dica do Professor Web - Dia do Escritor

47ª Dica do Professor Web - Dia do Escritor




Olá, companheiros!
No dia 25 de julho é comemorado o Dia do Escritor.
E é sobre esse dia que vamos falar agora.
O dia 25 de julho é um dia dedicado a homenagear o escritor brasileiro, aquele que elabora artigos científicos, pautados em verdades comprovadas, ou textos literários, divididos em vários gêneros.
O surgimento da data se deu a partir da década de 60, através de João Peregrino Júnior e Jorge Amado, quando realizaram o I Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira de Escritores, a que os dois eram presidente e vice-presidente, respectivamente.
Porém, de alguns anos para cá, as dificuldades dos escritores têm sido muito grandes, principalmente no que diz respeito à publicação de suas obras. Despreocupados com a qualidade dos textos, mas com a quantidade de vendas dos produtos, muitos editores lançam volumes que garantem retorno econômico à empresa.
Além disso, os meios de comunicação virtual publicam, na íntegra, gratuitamente, obras de vários autores, sem considerar os respectivos direitos autorais, causando prejuízos aos mesmos.
Em razão do mundo virtual, jovens e crianças têm perdido o contato com os livros, passando grande tempo na frente do computador ou da televisão. Com isso, o acesso ao mundo letrado tem diminuído consideravelmente e, com ele, as vendas dos artigos literários.
Ler é importante para o desenvolvimento do raciocínio, para desenvolver o aspecto crítico do leitor, criando novas opiniões e estimulando sua criatividade. Quando lemos, nos reportamos para outros lugares, como se estivéssemos viajando no tempo e no espaço.
As riquezas literárias são muitas, podendo estar divididas em textos científicos, que comprovam as teorias, e textos literários do tipo romance, comédia, suspense, poemas, poesias, biografias, músicas, novelas, obras de arte, literatura de cordel, histórias infantis, histórias em quadrinhos, dentre vários outros.
Pesquisa realizada em 2001, pela Câmara Brasileira da Indústria do Livro, comprovou que cerca de 61% dos adultos alfabetizados do país mantêm pouco contato com livros, enquanto que a camada mais baixa da população, cerca de seis milhões e meio de pessoas, alegam não ter condições de adquirir livros.
Hoje em dia, o Brasil conta com mais de trinta projetos de incentivo à leitura, bem como de divulgação das bibliotecas públicas do país e seus acervos bibliográficos, sendo o PNLL (Plano Nacional do Livro e Leitura) o mais importante deles. O programa oferece apoio a novos escritores, defende os direitos autorais dos escritores, abona apoio às publicações para novos autores, investem em traduções, mantém premiações e bolsas de incentivo para novos escritores.

Por Jussara de Barros-Graduada em Pedagogia-Equipe Brasil Escola
Gostaram da dica? Aproveitem para compartilhar com seus colegas e professores! Um abraço e até a aproxima dica.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

UAB abre inscrições para Programa de Formação de Professores

UAB abre inscrições para Programa de Formação de Professores

21/07/2011
Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Programa de Licenciaturas para Formação de Professores de Ensino Fundamental e Médio, oferecido na modalidade à distância e realizado em conformidade com o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB),  através da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
Os cursos visam propiciar a qualificação dos professores da rede pública do ensino fundamental e médio, tendo como objetivo a apropriação de conhecimentos, competências e habilidades necessárias ao exercício da ação docente, bem como o desenvolvimento de atitudes de reflexão e análise pedagógica. 
Podem participar, concluintes do ensino médio, prioritariamente professores da rede pública de ensino (municipal, estadual e federal), professores sem vínculo com as redes públicas, que atuem através de regime temporário (REDA) e candidatos da demanda social. Mais de três mil vagas serão distribuídas entre os 26 municípios do Estado.
Para participar do processo seletivo, os candidatos devem realizar sua inscrição AQUI até o dia 29 de julho.  Maiores informações pelo telefone 71 32881137.
Acesse aqui o EDITAL

SOA-BRASIL Sociedade dos Amigos da TV Brasil: Chimamanda Adichie: O Perigo da História Única

SOA-BRASIL Sociedade dos Amigos da TV Brasil: Chimamanda Adichie: O Perigo da História Única: "Aguarde um instante para entrar o video."

DIREC 12: Convite Mesa Redonda: Bullying

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Campanha e-Lixo UFBA

Negros tem 3 vezes menos condições de completar 18 anos que Brancos

Editorial do "Observatório da Favela"

Morrem proporcionalmente 111% mais negros que brancos
E, nos últimos anos, o risco relativo de um jovem negro morrer assassinado, em comparação com um branco, continua aumentando. Da mesma forma, a proporção de homicídios cometidos com arma de fogo também vem se incrementando. Por último, o risco de homicídios para os adolescentes, em comparação com os adultos, vem crescendo, o que constitui um sinal de alerta e confirma a necessidade de políticas públicas específicas para essa parcela da população.
Em 2002, o índice nacional de vitimização negra foi de 45,6. Isto é, nesse ano, no país, morreram proporcionalmente 45,6% mais negros do que brancos. Apenas três anos mais tarde, em 2005, esse índice pula para 80,7 (morrem proporcionalmente 80,7% mais negros que brancos). Já em 2008, um novo patamar: morrem proporcionalmente 111,2% mais negros que brancos.

Leia mais:
Opera Mundi: Gilberto Freyre disse, sim, que o Brasil era uma democracia racial

O Rio de Janeiro, infelizmente, tem figurado ao longo das décadas, nos noticiários nacionais e internacionais quando se trata de homicídios. Muitas foram as notícias e a comoção pública acerca das Chacinas da Baixada, de Vigário Geral, de Acari e da Candelária, que esta semana, completa 18 anos. O perfil é em sua grande maioria o mesmo: jovens, negros ou pardos e moradores de periferias, bairros pobres ou favelas.
Muitos destes crimes foram cometidos com o aval do Estado. No início de seu mandato, em 1995, Marcelo Alencar criou, por decreto, uma premiação em dinheiro para policiais por atos "de bravura".
A medida, que ficou conhecida como "gratificação faroeste", estimulou mortes em supostos confrontos, como apontou o estudo Letalidade da Ação Policial no Rio, do Instituto de Estudos da Religião (Iser). Muitas foram as críticas e o decreto foi revogado, mas as mortes continuaram num patamar inaceitável.
Em 2009 foram 1.048 registros de deste crime, ante 855 em 2010. Só no primeiro trimestre de 2011, já foram registrados 168 homicídios por parte de agentes do Estado. Uma
média de 56 mortos por mês.
Em São Paulo, guardadas as devidas proporções, a média mensal é de 20 mortos a menos: 36, ainda alta. Aliada a esta situação, já critica, soma-se o baixíssimo índice de elucidação de crimes: 8%. Vale ressaltar ainda que dentro deste índice estão os crimes elucidados “na hora”, com prisões flagrantes, e que não exigiram os esforços tradicionais de uma investigação que comece do zero.
A morte de Juan por pouco não fica de fora destes poucos crimes elucidados no Estado. A repercussão do caso e pressão midiática exigiram que o caso fosse apurado com mais agilidade. A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro estabeleceu então, através das polícias civil e militar, além desta celeridade na resposta, diretrizes de apuração de autos de resistência e o Plano de Acompanhamento de Autos de Resistência. 
Leia também:
Eslovênia elege seu primeiro prefeito negro
Somam-se a isso todos os tratados de que o país já é signatário e diretrizes que o governo, em todas as suas esferas, já instituiu. Faz-se necessário então, o controle externo da atividade policial e o controle o uso da força na atividade policial.
A violência não começa com o disparo de um tiro, mas muito antes, num histórico de exclusão, de racismo, de violência nas escolas, “que ninguém quer falar, ninguém quer debater”. Começa dentro de uma sociedade que vive com medo e banaliza a vida.

“Alguém ainda quer lembrar disso?”: ecos do Massacre da Candelária

Tempos Modernos...

  
Quino, o cartunista argentino autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartum o seu sentimento

 
 


 

 
 
A genialidade do artista faz uma das melhores críticas sobre a criação de filhos (e educação) nos tempos atuais.
 
 "Você não é um ser humano que está passando por uma experiência espiritual. Você é um ser espiritual que está vivenciando uma experiência humana."   Wayne W. Dyer

terça-feira, 19 de julho de 2011

20 de julho: Dia do Amigo

A amizade é uma das maiores dádivas que o ser humano pode receber. Ela está para além dos alvos comuns, dos interesses compartilhados ou das mesmas histórias. É a alegria de dar e receber, de amar e sofrer, de confiar e entregar sem reservas. É estar com o outro mesmo quando não podemos nem aumentar a alegria, nem diminuir a tristeza. Feliz dia do amigo ♥



Escolas estaduais realizam saraus literários e festivais de música

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Os projetos Tempos de Arte Literária (TAL) e Festival Anual da Canção Estudantil (Face), neste segundo semestre, motivam ainda mais a ida à escola entre os mais de 1 milhão de estudantes da rede pública estadual de educação.  O TAL e Face cumprem um dos dez compromissos do programa Todos pela Escola, ao inovar e diversificar os currículos escolares, promovendo o acesso dos estudantes às artes e à cultura.
Para a coordenadora de Projetos Especiais da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, Nide Nobre, o grande momento do TAL e do Face tem início com o ano letivo, quando educadores passam a estimular e orientar a leitura e a busca por conhecimentos linguísticos, históricos, artísticos e culturais, que embasam a produção. “Respeitamos a diversidade temática. A característica fundamental dos projetos é não ter fragmentos. Várias gerações participam e expõem suas ideias, retratam suas realidades e sonhos”.
Os saraus literários e festivais de música acontecem em, pelo menos, 1.187 unidades escolares até o final de julho. As obras apresentadas contemplam os mais variados gêneros da música e literatura. A arte brasileira é a maior fonte de inspiração dos estudantes. 
 
Calendário - O mês de julho é dedicado aos festivais de música e saraus literários nas escolas. As obras classificadas nesta fase serão apresentadas, em agosto e setembro, durante festivais regionais organizados pelas Diretorias Regionais de Educação (Direc). 
 
As melhores obras literárias estudantis produzidas em todas as regiões do Estado vão ser lançadas no Sarau Estadual do Tal, previsto para 20 de outubro, na Praça Tereza Batista – Pelourinho, em Salvador.
Já as canções que se destacarem nos espetáculos regionais do Festival da Canção Estudantil, compõem repertório de um show, programado para 18 de novembro, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, também na capital baiana.
 
Artes estudantis na Bahia – Desde 2008, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia busca sedimentar as diversas linguagens artísticas no currículo escolar.

Além do TAL e do Face, o Projeto Artes Visuais Estudantis (AVE), que também integra a nova política para a juventude baiana ganha destaque nesse cenário.
O Face, o TAL e o AVE, envolvem, anualmente, mais de 1 milhão de estudantes da 5ª série do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio e equivalentes (EJA – Educação de Jovens e Adultos, Ensino Normal e Tecnológico), assim como professores de Língua Portuguesa, Arte e disciplinas afins, coordenadores pedagógicos, técnicos e diretores das escolas e das Direc.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Escolas estaduais têm Regimento Unificado


As escolas da rede estadual de ensino contam com um Regimento Unificado da Rede Pública Estadual de Ensino. O documento normativo regula o funcionamento da escola no nível das competências de cada um dos seus órgãos constitutivos, institui o ordenamento das atividades pedagógicas e didáticas e estabelece, também, como deve ser o convívio social entre os atores que formam a comunidade escolar. A portaria que institui o regimento foi publicada no Diário Oficial do Estado dos dias 15 e 17 de julho.
O documento foi construído pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia a partir das discussões com especialistas e gestores de unidades escolares e das Diretorias Regionais de Educação (Direc), com a participação do Conselho Estadual de Educação (CEE). Inicialmente, foi feito um levantamento minucioso das expectativas das escolas para serem contempladas no documento. O regimento trata questões como a disciplina escolar, institui regras para organização didática, para o planejamento da escola e traz diretrizes para uma melhor articulação pedagógica entre os professores.
A vice-presidente do CEE, Alda Muniz Pepe, ressalta que, além de definir os papéis, o regimento aborda como devem ser as relações dentro da escola. “O regimento é muito cuidadoso em tudo o que propõe. Ele se ajusta ao que se consolidou hoje como o papel da educação e o comportamento da escola com o atendimento ao direito básico à aprendizagem. O documento não é uma peça de aplicação de pena, mas é, de fato, um elemento pedagógico”, pontua Alda Pepe.
Ordenamento da rede - A proposta do regimento é agregar mais fatores organizativos à escola, no intuito de contribuir para um melhor ordenamento e sistematização da rede escolar. O assessor de Currículos da Secretaria da Educação, Nildon Pitombo, destaca que o regimento ordenado e unificado contribui para a consolidação do sistema público estadual de educação, naquilo que é mais importante: um documento de natureza pedagógica que normatiza o funcionamento da instituição escolar.
“O regimento vem garantir um trabalho escolar voltado para a reflexão sobre a permanência do estudante no percurso escolar. Com isso, a gente traz à tona a questão do direito de aprender, das diferenças individuais e da sensibilidade pedagógica para o tratamento de um percurso escolar digno”, observa Nildon Pitombo.
Vantagens do Regimento – Com a instituição de um regimento unificado, as escolas da rede estadual passam a ter regras comuns de convivência, aderência institucional ao Estatuto da Criança e do Adolescente e ao Programa Nacional de Direitos Humanos, bem como às recomendações do Ministério Público sobre comportamento escolar visando ao convívio saudável. Outra vantagem, é que, a partir de agora, a rede também alcança uma unidade de ação para atos administrativos, pedagógicos, disciplinares e escrituração escolar.
O regimento escolar da Bahia explicita os direitos e deveres de estudantes, professores e demais funcionários das unidades escolares; determina os critérios a serem seguidos durante apuração de rendimento estudantil, estabelecendo, inclusive, nota de corte e procedimentos cabíveis no caso daqueles que não lograram aprovação. Para facilitar o entendimento acerca do Regimento Unificado da Rede Pública Estadual de Ensino, a Secretaria da Educação também está organizando um manual de consulta a fim de garantir a sua utilização correta e permanente. O manual será entregue impresso às escolas.

Sonho Brasileiro


O sonho brasileiro é um estudo sobre o Brasil e o futuro a partir da perspectiva do jovem de 18 a 24 anos. Estudo desenvolvido pela empresa de pesquisa Box1824 e patrocinado pelo Itaú.

domingo, 17 de julho de 2011

AVE-Artes Visuais Estudantis

Artes Visuais Estudantis - Ave

Projeto Artes Visuais Estudantis - Ave. Foto: Claudionor Junior
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia realiza, desde 2008, o projeto Artes Visuais Estudantis (Ave), experiência pioneira de caráter educativo, artístico e cultural, como parte integrante das políticas culturais para a juventude estudantil, para a promoção das diversas linguagens artísticas no currículo escolar.

O Ave foi concebido para envolver os estudantes da 5ª série do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio e equivalentes (EJA – Educação de Jovens e Adultos, Ensino Normal e Tecnológico), assim como professores de Língua Portuguesa, Arte e disciplinas afins, os coordenadores pedagógicos, os técnicos e diretores das escolas e das Diretorias Regionais de Educação (Direc), em um clima de integração e de participação.
Essa experiência tem revelado as múltiplas faces e os traços da diversidade sociocultural e artística da nossa terra expressam os olhares, a imaginação, a alma e as expressões dos estudantes da Bahia. As obras dos estudantes são o retrato dos sentimentos e das visões da criação, da liberdade de caminhos e horizontes. As artes visuais estudantis revelam os seus autorretratos e suas histórias vividas com toda expressão do colorido da vida. 
Objetivos
Projeto Artes Visuais Estudantis - Ave. Foto: Claudionor Junior
•    Interagir com a juventude por intermédio das linguagens artísticas.
•    Explorar o potencial educativo, estimulando a criação de obras de artes visuais no ambiente escolar, assim como a valorização das expressões culturais regionais.
•    Promover um ambiente educacional, no qual a cultura, a arte e a educação se expressem em sintonia.
•    Estimular o processo de embelezamento e estetização da escola e da vida.
•    Promover exposições das obras de arte estudantis nos contextos escolares.
•    Estimular a produção artística, buscando compreender a obra de arte como objeto de ampliação do conhecimento, assim como instrumento de mudanças.


Unidade Responsável
Sudeb / Diretoria de Projetos Especiais/Coordenação de Projetos Intersetoriais –Telefones: (71) 3115-9004/9189

TAL-Tempos de Arte Literária

Tempos de Arte Literária - Tal

Projeto Tempos de Arte Literária (Tal). Foto: Claudionor Junior
O projeto Tempos de Arte Literária (Tal) é uma experiência pioneira, de caráter educativo, artístico-literário e cultural, que vem sendo desenvolvido pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia, desde março de 2009.

O Tal foi concebido para envolver os estudantes da 5ª série do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio e equivalentes (EJA – Educação de Jovens e Adultos, Ensino Normal e Tecnológico), assim como os profissionais da educação – os professores (língua portuguesa, artes e disciplinas afins), os coordenadores pedagógicos, os técnicos e diretores das escolas e das Diretorias Regionais de Educação (Direc), em um clima de integração e de participação.
Em 2010, o Tal foi desenvolvido em,  aproximadamente, 1.097 escolas de 398 municípios do Estado da Bahia, onde foram produzidas as obras de arte literária estudantis apresentadas nos Saraus Escolares, nos 33 Saraus Regionais e no Sarau Estadual, realizado no MAM, em Salvador.
Projeto Tempos de Arte Literária (Tal). Foto: Claudionor Junior
O projeto, além de estimular o hábito da leitura, incentiva a produção literária nos ambientes escolares com os objetivos de:

  • Estimular a produção literária no ambiente escolar e a valorização das manifestações culturais regionais.
  • Contribuir para a formação da intelectualidade abrir caminhos literários para a participação social.
  • Compreender a arte literária como objeto de ampliação do conhecimento e do saber.
  • Promover um ambiente educacional prazeroso, no qual a cultura, a arte literária e a educação se expressem em sintonia.
  • Estimular o gosto pela leitura e literatura, a arte de ler, de interpretar e de escrever, respeitando os distintos gêneros e os estilos.
  • Construir pontos de encontro e rodas literárias nos ambientes escolares.
  • Promover, através da linguagem literária, valores essenciais para a motivação do viver e para o rompimento com o modelo rígido de ensino e de aprendizagem ainda presentes na educação.

Unidade Responsável
Sudeb / Diretoria de Projetos Especiais/Coordenação de Projetos Intersetoriais –Telefones: (71) 3115-9004/9189

FACE-Festival Anual da Canção Estudantil

Festival Anual da Canção Estudantil - Face

A música popular é, reconhecidamente, o mais brilhante patrimônio cultural do povo brasileiro. Por meio da música, 
expressamos a diversidade de nossas origens, as nossas ideias e os nossos ideais. Portanto, o Brasil é tratado pelos especialistas como o celeiro musical planetário e, dificilmente, se pode encontrar uma nação com tanta riqueza de ritmos. A música é, definitivamente, uma das formas de exprimirmos a grandeza da nossa alma brasileira e baiana.


Nos anos 60, 70 e 80, festivais de música mobilizaram, especialmente, a classe estudantil brasileira e se tornaram um marco no despertar da consciência política e social do país. Os grandes talentos da música do Brasil e da Bahia que foram revelados nestes festivais e que até hoje são referência e servem de inspiração para a nossa juventude, contribuíram não só com arte, mas tiveram participação significativa no processo de conscientização nacional sobre a ausência do Estado de Direito.
   
Com o Festival Anual da Canção Estudantil (Face), a Secretaria da Educação do Estado da Bahia, além de reviver os antigos festivais que movimentaram o Brasil décadas atrás, revela o caráter educativo da música e a relevância dos contextos escolares no desenvolvimento artístico dos jovens estudantes das escolas públicas estaduais da Bahia.

O Face, que tem como princípio valorizar as raízes da cultura brasileira, é um dos meios que a Secretaria da Educação da Bahia, entendendo a “cultura como a grande matriz do conhecimento”, encontrou para assegurar o direito à arte e à aprendizagem dos saberes artísticos.

A Secretaria da Educação da Bahia compreende que educar através das linguagens artísticas é a melhor forma de comunicação com a juventude. Desconstruindo o modelo rígido de ensino e de aprendizagem, pretende-se fomentar a criação e a autonomia na produção de saberes e instituir um ambiente cultural ativo nas escolas, envolvendo os estudantes num clima de participação e de alegria, no qual a música é o elo entre os estudantes, as escolas e a sociedade baiana.

Objetivos

 - Desenvolver a produção musical e outras linguagens artísticas nos contextos escolares, contribuindo para a autoria estudantil e para romper com a rigidez do modelo de ensino e de aprendizagem ainda presentes na educação.
 - Explorar o potencial educativo da música, estimulando o desenvolvimento da musicalidade brasileira no ambiente escolar e valorizando as expressões culturais regionais. 
 - Fomentar o desenvolvimento da arte na escola, a produção de saberes artísticos, criando espaço e estímulo para a expressão de talentos entre a juventude estudantil. 
 - Criar elos entre a Secretaria da Educação do Estado da Bahia, as Diretorias Regionais de Educação e as unidades escolares, através de uma relação pautada na produção artística e na mobilização da comunidade escolar. 
  - Promover um ambiente educacional prazeroso, no qual a cultura, a arte e a educação se expressem, contribuindo para transformar a escola em um ambiente vivo e significante para os jovens. 
 - Interagir com a juventude através das linguagens artísticas e chegar mais perto de seu universo, promovendo valores essenciais para a motivação do viver. 
 - Desenvolver, a partir da música, outras linguagens, possibilitando a elaboração de ideias e emoções de maneira sensível, imaginativa e estética.


JERP-Jogos estudantis da Rede Pública

Jogos Estudantis da Rede Pública - Jerp

Os Jogos Estudantis da Rede Pública (Jerp), organizados pela Secretaria da Educação da Bahia, por meio de cada uma das 33 Diretorias Regionais de Educação do Estado, envolvem, anualmente, estudantes e professores de escolas das redes públicas estaduais e municipais de quase todos os municípios baianos.

Compreende-se que os Jogos refletem o trabalho pedagógico desenvolvido na escola – o seu contexto, as condições objetivas de sua materialização e os sujeitos envolvidos no processo – ao tempo em que sua realização, compreendida a partir da lógica histórico-dialética, interfere na própria reflexão e reorganização do trabalho pedagógico. Também, os Jogos constituem-se em meio para o processo formativo dos nossos educandos e não fim em si mesmo, ou ação descontextualizada do projeto político pedagógico da escola.
Jogos Estudantis da Rede Pública. Foto: Claudionor Junior

Na perspectiva de consolidar a identidade dos Jogos Estudantis da Rede Pública da Bahia ao Sistema Educacional, em consonância com as orientações pedagógicas da Secretaria da Educação, a sua proposta estabelece nexos com os princípios do movimento Todos pela Escola ao valorizar a corporalidade, o lúdico, os esportes, enfim, a cultura corporal na formação humana, como constituinte de uma Educação com qualidade.

A proposta dos Jogos fundamenta-se em pressupostos considerados de relevância para a concepção do trato da cultura corporal e do esporte escolar na educação básica, a saber: PARTICIPAÇÃO, DIVERSIDADE, ÉTICA, COOPERAÇÃO, REGIONALISMO e EMANCIPAÇÃO. 
Portanto, passível de constantes avaliações, ajustes e adaptações, por preservar a característica do inacabado, o esforço de manter a coerência entre a realização dos Jerp 2011 e seus pressupostos e objetivos, nesse recorte histórico específico, possui o intuito de uma efetiva ação educacional.
Arquivos Relacionados
Etapa 1
Cronograma JERP 2011
Fichas de Inscrição

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Educando o Amanhã: A matemática da vida em Fukushima

Educando o Amanhã: A matemática da vida em Fukushima: "Vale a pena ler essa lição de vida e abnegação A matemática da vida em Fukushima Há no Japão um grupo de 200 aposentados, em sua mai..."

Psiquiatra coloca questão do bullying em seu devido lugar

Reproduzindo do Blog Bahia de Fato:

Psiquiatra coloca questão do bullying em seu devido lugar

O jornal digital Bahia247 deu boa contribuição ao debate sobre o bullying e seu impacto no desenvolvimento infantil. O Bahia247 entrevistou o psiquiatra baiano Luiz Pedroso, do Espaço Holos de Psiquiatria Integrada. Em resumo, ele afirma que o bullying não é o fim do mundo, 95% dos casos são resolvidos e não passa de fascismo considerar o assunto caso de polícia.
E mais, o fenômeno é normal, natural e acontece nas melhores escolas do mundo inteiro. Não dá para criminalizar o bullying. Agora, os 5% que não são resolvidos, de fato problemáticos, são os que envolvem algum tipo de psicopatologia, e devem ser tratados, de preferência no âmbito pedagógico e alguns casos no âmbito da medicina.
O psiquiatra Luiz Pedroso considera que o “combate” ao bullying ao nível de Ministério Público e repressão policial não passa de ideologia, moralismo barato, demagogia, um fascismo politicamente correto. Os promotores deviam ouvir Pedroso.

LEIA NA ÍNTEGRA AQUI

Blog Educação: Controle sobre recursos da educação é reforçado com capacitação

Controle sobre recursos da educação é reforçado com capacitação
Formar gestores para aprimorar a gestão e o controle dos recursos da educação. Este é o objetivo da Formação pela Escola, série de cursos a distância elaborada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que matriculou, neste primeiro semestre, 90 mil pessoas, entre gestores educacionais, professores, diretores de escola e conselheiros. Em 2010, foram 89 mil formados.
A ação Formação pela Escola visa fortalecer a atuação dos agentes e parceiros envolvidos na execução, monitoramento, avaliação, prestação de contas e controle social dos programas e ações educacionais financiados pelo FNDE por meio de cursos a distância. No final do ano passado, o objetivo foi ampliado com a parceria firmada entre o FNDE e o Tribunal de Contas da União para formar os conselheiros responsáveis pelo controle social da aplicação de recursos da educação e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Para instruir os conselheiros, o FNDE lançou um novo curso: o de controle social, que engloba vários programas. Depois deste módulo inicial, os conselheiros podem fazer cursos sobre programas educacionais específicos, como alimentação e transporte. Por meio da parceria FNDE-TCU, este ano já foram matriculados 9.819 conselheiros.
“A idéia é incentivar os conselheiros a cursar os módulos referentes a cada programa”, afirma Renilda Peres de Lima, diretora de assistência a programas especiais do FNDE. Ela lembra que, ampliando a formação, os conselheiros aprofundam seu conhecimento e melhoram sua atuação no controle dos recursos destinados à educação.
Alvo – A capacitação é aberta a toda a comunidade escolar. Podem participar professores, pais de alunos, diretores, gestores municipais e estaduais. Cada curso tem duração de 40 horas, sendo oito horas de forma presencial e 32 horas a distância, por meio da plataforma Moodle.
Atualmente, são oferecidos sete cursos, ou módulos: competências básicas, que trata das políticas públicas de educação; programa Dinheiro Direto na Escola; programa de transporte escolar; programas do livro didático; Programa Nacional de Alimentação Escolar; controle social para conselheiros; e Fundeb. Para saber mais sobre os cursos oferecidos pela ação Formação na Escola e a forma de participar, clique aqui.

Fonte: FNDE

terça-feira, 12 de julho de 2011

Núcleo de Educação Especial oferece 40 vagas para curso de braile

Núcleo de Educação Especial oferece 40 vagas para curso de braile

Danilo OliveiraNúcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação



O Núcleo de Educação Especial (Nede), vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da UNEB, vai abrir inscrições – entre os dias 11 e 15 – para a segunda turma do curso de braile.

Estão sendo oferecidas 40 vagas, distribuídas entre os turnos matutino (20) e vespertino (20). Os interessados devem se inscrever, gratuitamente, pela internet.
As aulas acontecem entre os dias 25 e 29 de julho, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30, no auditório do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I da UNEB, em Salvador.
“Esse curso é mais uma ação oferecida pela universidade voltada para a inclusão de pessoas com deficiência”, explica a professora do núcleo Patrícia da Hora, coordenadora do curso.
A iniciativa tem como público-alvo professores das redes estadual e municipais de ensino, pesquisadores e estudantes de graduação.
O braile é um processo de escrita e leitura baseado em 64 símbolos em relevo. Pelo sistema é possível fazer a representação tanto de letras, como de algarismos e sinais de pontuação. Ele é utilizado por deficientes visuais com baixa ou nenhuma visão, e a leitura é feita da esquerda para a direita, ao toque de uma ou duas mãos ao mesmo tempo.
O Nede prevê para este ano a realização do I Fórum sobre Deficiência na Comunidade Indígena, agendado para agosto, e uma nova turma do curso de formação de professores na área da deficiência visual.
Informações: Nede/Campus I – tel. (71) 3117-2331.
Foto (home): Divulgação

segunda-feira, 11 de julho de 2011

HISTÓRICO DA ESCOLA

HISTÓRICO DA ESCOLA

A Escola Antônio Bahia teve os seus primeiros passos, no ano de 1929, com os esforços do Professor Sizenando Ferreira de Souza e do Sr. Antônio Bahia, para agrupar as escolas da época que funcionavam nas casas dos moradores da vila, já que Conceição do Coité era pertencente ao município de Riachão do Jacuípe. Foi então, criada a entidade com o nome de Escolas Reunidas Antônio Bahia em homenagem a um dos seus fundadores que tinha grande influência na educação da época, funcionando na Rua 24 de Outubro, atualmente conhecida como Rua João Lopes do Carmo. 
Em 1930, a intitulada “Escolas Reunidas Antônio Bahia” começou a funcionar sob a direção do Sr. Professor Sizenando Ferreira de Souza com turmas multisseriadas do 1º ao 5º ano primário e cada sala tinha o nome de uma figura importante do período, como: Rui Barbosa, Antônio Bahia, Elias Nazareth, Orlando Meireles, entre outros. Sendo que em cada sala os alunos eram separados por sexo: os homens sentavam de um lado e as mulheres de outro. Em relação à identificação das séries, o processo dava-se por meio de testes de aptidão com a aplicação de atividades de leitura e de cálculos matemáticos para avaliar o nível de aprendizagem do aluno em Português e Matemática e direcioná-lo para a classe correspondente.
O Professor Sizenando implantou a Escola para dar oportunidade aos filhos das famílias carentes da vila, conseguindo professores do Estado para assumirem as classes. Eis alguns deles: Maria Paula Gonçalves, Emérica de Meireles, Iracema Freitas Cumming, Noemia Gonçalves Carvalho, Judith Dhom da Cunha, Jessé Bittencourt Daltro de Castro, Dinorá Pinto Araújo, Ieda Ramos Gordiano.        
Em 1930, foi criado um Caixa Escolar, com estatuto, objetivando ajudar os alunos adquirirem fardas, calçados, livros e assistência dentária, através da arrecadação de mensalidades de sócios de duas categorias: os efetivos que eram os alunos e os pais e os contribuintes que eram as pessoas que ajudavam espontaneamente.     
Em 1956, a Escola passou a funcionar na Rua Professor Antônio Bahia, S/N, endereço atual, seguindo os padrões já existentes, organizando as salas com as placas contendo os nomes de pessoas ilustres. Em relação ao funcionamento, tinha aula de segunda a sábado, sendo este designado para a sabatina de português e a de matemática, assim realizadas: em português, quando os alunos cometiam erros na escrita das palavras eles copiavam a forma correta a quantidades de vezes que a professora determinava e a leitura era feita com os alunos em fileiras, sendo que aquele que errasse era obrigado a ficar sem recreio ou tomar palmadas. Em matemática, o aluno que acertasse as respostas dava palmadas naquele que errava sendo ainda, que se as palmadas fossem fracas a professora retribuía fortemente nos alunos que bateram. Isso quando não os colocavam de joelhos em cima de grãos de milho com o dedo erguido até a mosca pousar sobre ele, ou ficar sem recreio. Configurou-se a metodologia utilizada nessa etapa da educação da escola.       
Neste período, a professora Ieda Ramos Gordiano atuava como Diretora e participava do quadro de professores os seguintes nomes: Silene Amâncio, Rilza Araújo, Marina Cunha, Marielza Carneiro, Telma Fragoso, Glória Passos, Lindinalva Cedraz, Olgarina Pitangueira, Elza Dantas, Neusa Brandão, Emercina Rios, Lícia Sales, Marina Gomes, Maria Emília e outros.
 A Escola ficou até o ano de 1980 com a denominação de Escolas Reunidas Antônio Bahia e, finalmente, oficializou-se no Diário Oficial de 11 e 12 de abril de 1981, sob a portaria nº 2348/81, como Escola Antônio Bahia. Contudo, considera-se como data de fundação o dia 13 de maio de 1929, por ser o marco inicial da história da entidade.
Desde 1930, a Escola oferecia os cursos de 1º ao 5º ano primário que passaram a ser considerados como de 1ª a 5ª séries. Em 1988, foram implantadas as classes aceleradas de 1ª a 4ª séries que funcionaram somente este ano. Em 2000, começou o movimento de municipalização das Escolas e a então Diretora Ângela Maria Ramos de Araújo conseguiu expandir o ensino fundamental de 1ª a 4ª séries para 1ª a 8ª séries do ensino fundamental. Ainda neste ano, foi implantada a EJA - Educação de Jovens e Adultos - Estágio II de 5ª a 8ª séries. Em 2008, foi conquistada pela Ex-Diretora Jacilma Lopes Carneiro e Vice-Diretora Mônica Ramos de Oliveira, a ampliação da Educação de Jovens e Adultos - Estágio III do nível médio (aguardando a autorização para funcionamento) para atender a demanda dos alunos que concluíam o ensino fundamental e não tinham condições de dar continuidade aos estudos em outras escolas pela dificuldade de conseguir transportes públicos. 
Hoje, a gestão escolar da Escola Antônio Bahia é composta pelos seguintes membros: Diretora Mônica Ramos de Oliveira, Vice-Diretor Edgar Alves Rodrigues Filho e conta com professores capacitados para oferecer um ensino de qualidade visando a formação integral do educando, consubstanciado nos princípios da Legislação vigente, primando pelo desenvolvimento individual e sua integração social, para que possa ampliar o conhecimento e a sua consciência de ler como um todo, tornando agente inovador e transformador da realidade social, política e econômica.  

Arraiá do Cangaço-Flor do Mamulengo-Coité-BA.avi

Apresentação do Cangaço-Antônio Bahia-Coité-BA.avi

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